Carro quase despenca em ribanceira na RJ-186, em Pádua; local aguarda por obras desde janeiro de 2023

DER-RJ informou o motivo da demora no início das obras

Na noite do dia 11 de janeiro de 2023, o município de Santo Antônio de Pádua foi atingido por uma forte chuva que causou diversos transtornos como alagamentos e deslizamentos de terra, um deles foi às margens da RJ-186, próximo ao cinema do município, onde chegou a atingir uma residência. Ninguém ficou ferido.

Com o deslizamento, foi necessário realizar um desvio no local que vem sendo palco de diversos acidentes. Na manhã desta segunda-feira, 18 de março, populares registraram imagens de um veículo que quase despencou no local.

A redação do Jornal na Boca do Povo entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), questionando o motivo da demora do início das obras no local.

Em resposta o DER-RJ informou que o trecho vai receber obras de reparo após a finalização do processo para desapropriação da área afetada e que o processo está em curso e que o departamento aguarda decisão judicial para iniciar as obras.

Não foi possível ter informações sobre o (a) motorista do veículo.

Homem é preso ao invadir escola com faca a procura da ex-companheira em Campos

De acordo com a ex-companheira o mesmo não aceita o fim do relacionamento

De acordo com a Seção de Comunicação Social do 8°BPM, nesta segunda-feira, 18 de março, a guarnição da Patrulha Escolar e Proteção à Criança e ao Adolescente foi acionada via WhatsApp com a informação de que um homem teria invadido uma escola localizada na rua Rodrigues Peixoto, em São Sebastião, em Campos dos Goytacazes.

A guarnição ao chegar no local foi recebida por uma funcionária da portaria que informou que havia um indivíduo armado com uma faca, onde em seguida foram abordados por uma testemunha que informou a localização do indivíduo que foi detido imediatamente. Ele estava em uma residência próximo a escola.

De acordo com relatos colhidos pela polícia o homem chegou até a escola e encontrou o portão trancado e começou a bater e dizendo para abrir, não sendo atendido o indivíduo arrombou o portão com um chute e saiu a procura de sua ex- companheira, gritando ¨CADÊ ELA, CADÊ ELA¨.

No momento em que vasculhava sala por sala, o indivíduo retirou uma faca da cintura dizendo ¨VOU DEGOLAR ELA, VOU DEGOLAR ELA¨. Ainda em relatos a ex-companheira informou que  quando os alunos começaram a correr ela correu para dentro da secretaria e se trancou.

O homem foi conduzido para a 134ª DP, onde foi autuado e permaneceu preso.

Polícia Ambiental encontra área desmatada às margens do Rio Grande, em São Sebastião do Alto

Responsável teria cortado várias árvores selecionadas, o que poderia dificultar a fiscalização

Uma área que estava sendo desmatada foi encontrada pela Polícia Ambiental às margens do Rio Grande, em São Sebastião do Alto, na manhã desta segunda-feira (18). O crime ambiental aconteceu em uma propriedade na localidade de Barra Mansa.

Agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental (3ªUPAm/Desengano) passavam pela RJ -172 quando avistaram várias árvores de pequeno e médio porte cortadas dentro de uma área de mata ciliar às margens do Rio Grande. Por conta da característica do ambiente, a área é considerada de preservação permanente, o que agrava o crime contra à flora nativa da Mata Atlântica.

A área degradada media cerca de 30 mil m². A perícia foi solicitada na 155ª Delegacia Legal de São Sebastião do Alto, onde o caso foi registrado por crime ambiental. O proprietário do terreno não foi localizado pela Polícia Ambiental.

VÍDEO:

O corte seletivo de pequenas e médias árvores dentro da floresta é uma prática de desmate das florestas nativas ainda comum na nossa região. Por vezes, dificulta a fiscalização, principalmente por meio de imagens de satélite cujo monitoramento é feito pelo programa “De Olho no Verde”. A população pode ajudar denunciando, e não precisa se identificar. O telefone do Disk Denúncia da unidade é (22) 2561-3228. Denúncias podem ser feitas também pela Linha Verde (0300-2531177).

Justiça Eleitoral lança mobilização por alistamento de jovem eleitor

Data limite para tirar o título de eleitor é 8 de maio

A Justiça Eleitoral lançou nesta segunda-feira (18) a Semana do Jovem Eleitoral 2024, voltada a incentivar o alistamento eleitoral de jovens entre 15 e 17 anos, que não são obrigados, mas já podem votar nas eleições municipais de outubro.

A campanha mira também naqueles que são obrigados a votar pela primeira vez, pois completam 18 anos antes das eleições, marcadas para 6 de outubro (primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno).

Segundo a Justiça Eleitoral, entre janeiro e fevereiro deste ano, mais de 417 mil jovens entre 15 e 17 anos solicitaram a primeira via do título de eleitor. O adolescente de 15 anos já pode se alistar caso complete 16 anos, idade mínima para votar, até o dia do primeiro turno.

Durante a semana de mobilização do TSE, costumasse concentrar grande parte do alistamento eleitoral dos jovens. Antes das eleições de 2022, por exemplo, foram 100 mil registros feitos para jovens nos cinco dias de campanha, quando costuma haver a adesão de celebridades, figuras públicas e instituições.

A mobilização costuma ocorrer entre os meses de março e abril, algumas semanas antes do fechamento do período de alistamento eleitoral antes da eleição. Neste ano, a data limite para tirar o título de eleitor é 8 de maio. Após esse dia, o cadastramento de eleitores fica fechado até depois do pleito.

Neste ano, o mote da campanha, focada em redes sociais como Instagram e TikTok, é “Participe do Festival Primeiro Voto com a Justiça Eleitoral – A sua voz vai fazer história”. O material da mobilização pode ser encontrado no portal do TSE.

“Para conteúdos autorais, as mensagens podem conter informações sobre como tirar o título eleitoral, voto facultativo e obrigatório, cadastramento biométrico e a importância da participação da juventude nos processos eleitoral e político”, orienta o TSE para quem quiser compartilhar o material.

Fonte: Agência Brasil

INMET eleva nível de alerta para onda de calor em todo o estado

Fenômeno está sendo mais intenso e deve durar mais que o previsto

A onda de calor que se deslocou do Paraguai e da Argentina chegou ao Rio de Janeiro mais forte que o previsto. O fenômeno está provocando temperaturas de até 40⁰C pelo estado e deve durar ao menos uma semana. Neste domingo (17), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) elevou o nível de alerta em todo o estado.

Antes, o alerta era para perigo potencial, sinalizado pela cor amarela, o primeiro nível em uma escala até três. Agora, o alerta é laranja para perigo, o segundo nível na escala.

Ontem, a capital fluminense registrou máxima de 40⁰C, com sensação térmica de 60,1⁰C, a maior já registrada na história. No Noroeste Fluminense, a estação do INMET em Cambuci registrou 35,4⁰C, mas termômetros domésticos chegaram a marcar quase 39⁰C em Itaocara. Com a umidade do ar na casa dos 40%, a sensação térmica na região pode ter chegado a 49⁰C. Quanto mais úmido o local, maior será o índice de calor.

As temperaturas vão continuar 5⁰C acima da média (cujas máximas para março são de 33⁰C no Noroeste Fluminense) por, pelo menos, mais cinco dias. Ou seja, as temperaturas máximas devem passar dos 38⁰C todos os dias. As previsões agora indicam que a onda de calor só perderá força no Rio de Janeiro a partir de 22 de março. O outono começa antes, no dia 20.

Além do outono que já começa fervendo, o verão de 2024 termina com três ondas de calor. A primavera e o inverno de 2023 também tiveram ondas de calor, inclusive com temperaturas recordes. Há um consenso entre especialistas de que o aquecimento global e o Super El Nino tenham sido combustão para fortes e duradouras ondas de calor na América do Sul nos últimos meses.

Entenda uma onda de calor

Uma onda de calor se forma quando há uma combinação de uma massa de ar quente com um bloqueio atmosférico. O bloqueio impede a formação de nuvens, o que prolonga a permanência da massa de ar quente que vai se intensificando à medida que a incidência de raios solares aumenta pela falta de nuvens. Quando os dois fatores eleva a temperatura em 5⁰C acima da média por mais de três dias, está formada a onda de calor. A onda atual deve durar ao todo, cerca de sete dias.

Em novembro do ano passado, uma onda de calor trouxe temperaturas até 9⁰C acima da média por dez dias. A Prefeitura de Itaperuna contabilizou oito mortes de idosos e pacientes acamados em domicílios em um único fim de semana marcado pelas altas temperaturas. Não houve, porém, uma divulgação oficial de mortes associadas pelo calor extremo nos municípios e em todo o estado.