Medicamentos: preços podem subir até 5,06% a partir desta segunda (31)

Reajuste incide sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, cujos preços são regulados

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu novo teto de preços dos medicamentos vendidos em farmácias e drogarias. A partir desta segunda-feira (31), o ajuste máximo de preços será de 5,06%. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O reajuste tem como base a Lei nº 10.742, de 2003, que trata da regulação do setor farmacêutico e prevê a possibilidade de mudança anual nos valores comercializados dos produtos.

Com a resolução, fica facultativo às empresas que têm registro e comercializam medicamentos, tais como farmacêuticas, distribuidores e lojistas, definirem o preço de cada produto colocado à venda, respeitando o teto.

O reajuste incide sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, cujos preços são regulados. No entanto, a recomposição de preços não é imediata. O reajuste pode ser aplicado progressivamente até março de 2026, quando a CMED definirá o próximo reajuste.

A decisão considera a inflação acumulada dos últimos 12 meses. Em fevereiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 5,06% em 12 meses.

Eis o preço máximo de ajuste permitido com a decisão divulgada nesta segunda-feira (31):

  • Nível 1: 5,06% (cinco inteiros e seis centésimos por cento);
  • Nível 2: 3,83% (três inteiros e oitenta e três centésimos por cento); e
  • Nível 3: 2,60% (dois inteiros e sessenta centésimos por cento).

Além disso, também são levados em consideração fatores como a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação e a concorrência de mercado.

No ano passado, o órgão estabeleceu 4,5% como teto para o reajuste. Foi o menor patamar desde 2020.

Segundo a Anvisa, a lei prevê um reajuste anual do teto de preços com o objetivo de proteger os consumidores de aumentos abusivos, garantir o acesso aos medicamentos e preservar o poder aquisitivo da população.

Além disso, o cálculo estabelecido na lei busca compensar eventuais perdas do setor farmacêutico devido à inflação e aos impactos nos custos de produção, possibilitando a continuidade no fornecimento de medicamentos.

Fonte: CNN

  • Related Posts

    Estado do RJ registra primeiro óbito por Febre do Oropouche

    Virose, que era comum na região amazônica, tem avançado no Sudeste A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informa que recebeu a confirmação do primeiro óbito…

    Read more

    Pádua registra primeiro caso de febre oropouche; entenda a doença

    Parente da dengue e chikungunya, arbovirose é transmitida por outros vetores; Prefeitura emite nota. O painel de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) já…

    Read more

    Deixe um comentário

    O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

    Reveja

    Grave acidente envolvendo moto e ônibus deixa um ferido no Centro de Pádua

    Grave acidente envolvendo moto e ônibus deixa um ferido no Centro de Pádua

    Estado do RJ registra primeiro óbito por Febre do Oropouche

    Estado do RJ registra primeiro óbito por Febre do Oropouche

    PRF realiza reuniões com prefeituras do Noroeste Fluminense para fortalecer cooperação em segurança pública e viária

    PRF realiza reuniões com prefeituras do Noroeste Fluminense para fortalecer cooperação em segurança pública e viária

    Agricultura confirma caso de gripe aviária em município do RS

    Agricultura confirma caso de gripe aviária em município do RS

    Policiais da 136ª DP e 36°BPM apreende menor em Pádua apontado como gerente do tráfico

    Policiais da 136ª DP e 36°BPM apreende menor em Pádua apontado como gerente do tráfico