O Sindicato dos Servidores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Sind-Degase) informou, nesta quarta-feira, que a greve da categoria continua, apesar de uma ordem judicial para o fim da greve.
Em nota, o sindicato diz que não houve notificação oficial para o término da greve e que não há, portanto, suspensão da paralisação. Segundo o texto, para que a greve termine, é necessária a realização de uma assembleia em que servidores votem para avaliar se suspendem ou mantêm o movimento.
O sindicato informou também que a categoria permanece na porta das 25 unidades de ações socioeducativas e que na sexta os servidores vão se reunir às 7h no Centro de Socioeducação Dom Bosco, na Ilha do Governador, para avaliar os rumos da greve, que começou na ultima terça feira.
O diretor-geral do Degase, Márcio de Almeida Rocha, informou que foram atendias de imediato três reivindicações da categoria: o pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS), a implementação imediata do porte de armas para os agentes de segurança socioeducativos e o concurso público que se destina a preencher os cargos efetivos em vacância, já em fase de implementação do edital.

Na decisão, com caráter liminar, o presidente do TJRJ, o desembargador Claudio de Mello Tavares, acolheu pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), em ação movida contra o sindicato.
“A greve dos servidores, iniciada nos primeiros minutos desta terça-feira, paralisou 25 unidades do Degase. Foram afetadas atividades escolares e de cursos profissionalizantes, visitação aos internos, transferências de unidades, realização de audiências públicas, escolta e a condução a hospitais para consultas ambulatoriais (exceto em casos de emergência), atividades externas e utilização de viaturas (exceto para diligências relacionadas aos flagrantes de atos infracionais)”, diz Tavares, na decisão.


